sábado, 22 de novembro de 2008

moda e ética


Vestir camisetas com mensagens diferentes, politicamente corretas ou totalmente sarcásticas, já não é novidade. A Imaginarium, no entanto, foi um pouco além das frases e desenvolveu blusas e camisetas com materiais ecologicamente OK.Os novos modelos destacam o conceito “Change the World”, que estimula atitudes que contribuam para mudar o mundo de forma positiva.
Produzida com fibras de poliéster recicladas de garrafas PET (a popular garrafa plástica de refrigerante), a camiseta traz um grafismo em quadrinhos simples e divertido impresso sobre a malha verde, que mostra a necessidade de tomar atitudes concretas para preservar o meio ambiente.
A blusa traz o mesmo conceito em fibra de bambu, com um corte feminino e malha branca. Obtida por um processo natural, que não fere o meio ambiente, a fibra tem propriedades anti-bactericidas, alta absorção de umidade e um toque macio.As embalagens das camisetas também abraçam a causa e se transformam em um cartaz de conscientização, com várias dicas de pequenas atitudes que podem contribuir para um mundo mais sustentável.

domingo, 9 de novembro de 2008

A ruas das bem arrumadas


A Rua Oscar Freire e adjacências são o principal símbolo da elegância paulistana despojada mas ligada no fashion e bem-cuidada. No alto dessa passarela reinam soberanas as vendedoras das lojas da região, sempre antenadas e produzidas. "Minhas cores preferidas são vermelho, preto e amarelo", diz Alethea, 25, que trabalha na Doc Dog, núcleo fashion responsável por difundir entre um público mais endinheirado itens chiques do mundo clubber e vertentes como o boudoir (elementos femininos), o glam (o glamour do strass e das plumas) e o fetiche (vinil e linguagem vinda do universo sadomasoquista). "Gosto de roupas alternativas, mas não gosto de montação fake", avisa Alethea, num recado à moça que se arruma toda para fazer de conta que está displicentemente fazendo umas comprinhas por lá.

graffite e ruas


Streetwear é, literalmente, a moda que vem das ruas. Mais que isso, porém, streetwear é uma linguagem que tem no conforto e na atitude seus principais fundamentos. Proporções largas, camisetonas, acessórios a rodo. Ou melhor: à vera, como eles dizem. A linguagem vem do hip hop, estilo musical que se tornou uma das mais influentes correntes da moda. A expressão visual dessa estética é o grafite, que tem tudo a ver com o aspecto urbano. Caminhe pela Vila Madalena, em São Paulo, a qualquer hora do dia e da noite, e esse desfile estará lá, em meio a lojinhas descoladas, galerias e zilhões de bares e restaurantezinhos, entre chopes e muita conversa. Detalhe: tudo parecendo normal, sem nenhum planejamento. "Jamais fico preso a regras. Minha única regra pessoal é usar poucas cores. Gosto de preto, branco e cinza", diz Guigo, 30, promoter de algumas das noites de black music mais disputadas da cidade.

sendo notado


Em meados dos anos 90, bandos de garotos de periferia que adoravam tecno invadiram os clubes dos Jardins e do centro de São Paulo. Ganharam um rótulo – cybermanos – e impuseram um estilo: cabelo endurecido e (mal) tingido à moda punk, saia, coturno, acessórios malucos. Sempre que possível, dão uma passadinha na Galeria Ouro Fino, onde podem conferir as últimas da moda clubber-raver – aquela em que o importante, acima de tudo, é chamar atenção. "Eu me visto conforme a situação e a reação que quero causar nas pessoas", diz Jota Jota Davies, 30, host de noites underground, que começou cybermano mas emergiu desse universo para se tornar uma das pessoas com o visual mais criativo de toda a cena eletrônica na cidade. "Quando não tenho inspiração certa, olho para meus macacões e para meus chapéus, que coleciono desde a infância", diz Jota

Da praia para as ruas


Localizada na virada de Ipanema para Copacabana, no Posto 6, a Galeria River sempre foi freqüentada pelos garotos espertos do Rio de Janeiro, mas lá agora passeiam com freqüência produtores de moda e stylists, em busca de itens que façam a passagem do esportivo para o fashion. É que o mundo do surfe transcendeu os limites das ondas e da areia e invadiu o prêt–porter, com tudo o que lhe é característico: os recortes, as cores, a tecnologia nos materiais (que não retêm calor e secam rápido). Com adaptações, claro, promovidas principalmente pela entrada de garotas nesse clube do Bolinha – no lugar dos tradicionais tribais em preto-e-branco, por exemplo, usam-se o pink e o laranja. "Adoro cores fortes", diz Marta Luciene, dona de uma loja de beachwear no Arpoador, adepta da bermudona, camiseta e sandália alta – e que sempre corta a perna dos jeans e a gola das blusas.

Do palco para as ruas


Rock vem, rock vai, mas fica sempre rondando no inconsciente coletivo. De dois anos para cá, vive-se uma onda de expansão da influência do estilo dos roqueiros sobre grandes marcas dentro e fora do Brasil. Os elementos do visual rock são os vistos em shows desde sempre: muito preto, camiseta, tênis All Star, jeans estragado... Onde encontrar tudo isso? Na Galeria do Rock, claro, o reduto oficial dos roqueiros no centro de São Paulo. Por ali circulam os personagens do gênero, em busca de novidades ou para trocar uma idéia. "Ultimamente tenho me interessado pelo estilo dos anos 70", diz o roqueiro Zeh, 25, que toca com duas bandas, Cobras Malditas e Orquestra Jupiteriana. "Nos shows e no dia-a-dia, o que importa para mim é o conforto", diz o guitarrista e baterista. A tendência mais recente do grupo roqueiro são as roupas de brechó, as camisetas estampadas ou coloridas, com aspecto envelhecido.

onde começa a moda

Onde começa a moda? Quem usa primeiro as peças mais diferentes, quem são os precursores das idéias que depois serão adotadas por todos – ou por muitos? Não são, isso é certo, os estilistas, do alto das passarelas. Nem as revistas especializadas. As ruas é que mandam, e nelas alguns personagens funcionam como lançadores de tendências e modismos. Não são famosos, necessariamente, mas é um tipo de gente que, dentro de seu grupo, tem carisma e personalidade suficientes para inventar e ser copiado. Outra contribuição desses early adopters (aqueles que adotam antes), como a indústria os chama, é enterrar de vez o conceito de tribos fixas. Hoje, as fronteiras flexíveis, da moda e do comportamento, permitem que se escolha uma tribo a cada quinze minutos: a mesma menina pode ser patricinha num momento, hippie no outro, punk num terceiro e romântica nas horas vagas. A seguir, alguns pontos de irradiação de novidades, e seus personagens.

domingo, 2 de novembro de 2008

o que vai rolar nas cabeças em 2009


Não é de hoje que os chapéus aparecem nas passarelas, ainda que a resistência é grande para que a moda realmente pegue. Isso porque, depois deles deixarem de ser um item indispensável para o look, as pessoas não o encaram mais como útil para a proteção contra o sol. Aliás, quem coloca o acessório na cabeça hoje geralmente é fashionista e o faz para incrementar o visual. Talvez tudo isso mude. Na última temporada, o chapéu mais bacana que apareceu foi o panamá. De palhinha leve, ele foi apresentado tanto em clima de festinha teen quanto em look ótimo para uma caminhada no calçadão de Ipanema ? e o mais instigante é que ele foi incluído em desfiles de marcas jovens, como 2nd Floor, Cantão e Maria Bonita Extra. Gostou da idéia e quer investir? A Plas, tradicionalíssima loja de chapéus de São Paulo, tem versões por R$ 180, R$ 350 ou R$ 660 (dá para comprar pelo site também). Na Madame Olly, outra marca cheia de tradição em chapéus, eles saem por volta de R$ 180. Já a Chapéus Cury, de Campinas, possui poucas peças no estoque ? mas elas estão mais baratas, na faixa de R$ 120

o que vai rolar nas cabeças e,

sábado, 1 de novembro de 2008

belezas fashion,,,,





Nunca o cheiro de borracha foi tão sedutor ao olfato de gente cheia de salamaleques. Pois não é que é a grande sensação do momento. Tudo por causa das “rubber boots”, as sete léguas coloridas que tem causado um furor no meio fashion.
As botas de plásticos estão passeando nos pés das mais vanguardas em produções exageradas, pois não como ela combinar, mas vista pelos olhos de quem curte moda, tudo vale, tudo pode e tudo agrada.
Basta ter peito, ops, pés de coragem para usá-las. A origem da galocha foi para reforçar a proteção de pés usada em cima de outros calçados, tanto da chuva como da lama (daí a expressão chato de galocha, referindo ao chato resistente). Atualmente galocha significa simplesmente botas de plástico ou de chuva.
Hoje são acessórios freqüentes em badalações, nas ruas, em raves, em tudo. Mesmo em dias secos, pois ela tem a vantagem de não aquecer em nada o pé, simplesmente proteger da umidade, por isto que ela se manterá nas próximas estações aqui pelo país